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TERRORISMO PERFORMÁTICO oficina de quase dança

Princesa Ricardo Marinelli (PR)

Dias 02, 03, 04 e 05 de OUT | 14h às 17h | CCVM/ SALA MEARIM

INSCRIÇÕES no dia e local por ordem de chegada (15 Participantes)

Brasil, 2018. Nada faz muito sentido. Na verdade nada faz sentido algum. Tudo parece estar num caminho sem volta de violência e estupidez.

Em meio a barbárie, o que pode o corpo dizer-fazer? Faz sentido continuar pensando em arte? Em dança? Como nos mantemos interessados pelo corpo em ação, vendo nele possibilidades de mover o mundo? No meio do vazio de coerência, meu convite é para que acabemos com com que sobrou das regras: se existe uma guerra ética-ideológica em curso, xs artistas do corpo devem ser os terroristas da porra toda.

Durante os 4 dias de oficina conversaremos sobre algumas experiências de arte contraventora radical e construiremos experiências físicas para serem inseridas em contextos públicos. Não qualquer tipo de experiência, mas experiências de alguma forma radicais. Já que nosso terrorismo é performático.

 

Público: qualquer adulto interessado em experiências performáticas públicas e que esteja realmente insatisfeito com o mundo a sua volta.

(Princesa) Ricardo Marinelli é performer, bailarinx, professorx. Licenciadx em Educação Física e Mestre em Educação (UFPR). Atualmente doutorandx em Performances Culturais e professorx do curso de licenciatura em Dança da UFG.

DRAMATURGIA TÁTIL

Cristian Duarte (SP)

Dia  04 de OUT | 09h30 às 12h30 | SALA DE DANÇA -TAA

INSCRIÇÕES no Dia e Local

*Chegue com meia hora de antecedência

Abordar a sensorialidade do movimento a partir do direcionamento da atenção para modulação de tônus que realizamos quando nos movemos. Estabelecer um campo háptico ao deslizar por entre topografias do espaço, dos corpos e da imaginação. Invocar padrões motores, repertórios e performatividades em um fluxo contínuo. Fragilizar convicções e certezas ao promover diferentes intensidades e intenções sobre nossas escolhas durante a experiência.

 

Cristian Duarte é coreógrafo, diretor e bailarino que vive e trabalha em São Paulo. Seu trabalho como coreógrafo tem sido apresentado no Brasil e internacionalmente. Entre eles estão O que realmente está acontecendo quando algo acontece? (2017), Ó (2016), Biomashup (2014), The Hot One Hundred Choreographers (2011), Médelei - Eu Sou Brasileiro (etc) e não existo nunca (2006). Em 2015 criou Against the Current, Glow (2015) para o Cullberg Ballet em Estocolmo, Suécia, onde foi também professor e coreógrafo convidado pela DOCH - University of Dance and Circus em 2013 e 2015.

Treinou em São Paulo com Estúdio e Cia Nova Dança entre 1995 e 2000. Graduou-se em 2002 na P.A.R.T.S. Performing Arts Research and Training Studios, escola dirigida pela coreógrafa Anne Teresa de Keersmaeker em Bruxelas. Foi cocriador das plataformas Desaba com Thelma Bonavita e A piece...together? com Paz Rojo.

Desde 2011 desenvolve a residência artística Lote - um contexto que tem por princípio estimular práticas de trabalho compartilhado e a experimentação em dança, além de ser cosmos fundamental para a continuidade da sua ação coreográfica.

 

 

MESA TOCANDO FOGO NAS IDENTIDADES!  DESAFIOS PARA OS DISCURSOS DA DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NAS ARTES DO CORPO DO BRASIL DE 2018

Dia 05 de OUT | 16:30 | CCVM/AUDITÓRIO

 

Sabemos, da vida cotidiana e também do fazer artístico, que o contexto atual tem revelado cada vez mais elaboradas e violentas estratégias para exterminar determinados discursos artísticos. Há, de fato, uma violência de morte que paira nossas atividades e nossas vidas como artistas. Das coreopolíticas propostas por André Lepecki, às zonas autônomas temporárias provocadas por Hackim Bey, passando pelo manifesto ciborgue de Donna Haraway ou pela contrassexualidade proposta por Paul Preciado: onde, como e por quais motivos resistimos? Respondemos? Contra-atacamos? Quantos lados tem essa guerra? A proposta desta mesa é, então, colocar em questão diferentes experiências de diferentes artistas e pesquisadorxs, épocas e contextos, tendo como ponto em comum as respostas dadas por elas em momentos-situações de crise e violência agudas.

 

COMPOSIÇÃO DA MESA

(Princesa) Ricardo Marinelli é performer, bailarinx, professorx. Licenciadx em Educação Física e Mestre em Educação (UFPR). Atualmente doutorandx em Performances Culturais e professorx do curso de licenciatura em Dança da UFG.

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MINI-RESIDÊNCIA ISTO É APENAS UM PANO NA CABEÇA

Márcio Nonato (BA)

Dias 01, 02 e 03 de OUT | 10h às 13h | Laborarte

Dia 03 - Aberto ao público.

 

(O “não saber” como detonador de esvaziamento e ampliação do contexto transformando-se e transformando-o. Noções de identidade, dilatação e a relação com os sentidos, com os demais e com o ambiente.)

 

Tudo começa com um pano branco na cabeça, a fim de fazer emergir novas composições espaço-corpóreas...A ideia é experienciar esse pano na cabeça num espaço – tempo específicos e compartilhado com outras que também estão com pano (ou não).

“Isto apenas uma mulher com um pano na cabeça” foi um projeto desenvolvido em parceria/criação com mais duas artistas (Isabela Silveira – BA e Olga Lamas – AL/BA), e surgiu de uma inquietação provocada pelo quadro “os amantes”, do pintor belga René Magritte. E até hoje Márcio Nonato segue provocado pela dúvida que lhe gera esse trabalho/experiência. Instigado em poder estudar a possibilidade de estar juntos que o pano vem lhe fazendo perceber. Em São Luís a mini-residência é voltada para mulheres (trans, cis, héteros, lésbicas...).

 

Videodança do processo em 2011: https://www.youtube.com/watch?v=cniSxPvKM98

 

Márcio Nonato (VAGAPARA/CASA CHARRIOT-BA) é artista/performer/iluminador, interessado no corpo e nas relações que podem se estabelecer quando friccionamos nossa percepção.

DA PERFORMANCE AO PERFORMATIVO: NOVOS REGIMES ESTÉTICOS DO CORPO EM CENA

Pablo Assumpção (CE)

Dias 04 e 05 de OUT | 10h00 às 13h00  | CCVM / SALA MEARIM

INSCRIÇÕES no dia e local 

*chegue com antecedência

 

Um recorte histórico-crítico das artes vivas desde a metade do século XX até hoje, sobretudo levando em consideração a arte de performance e a desmaterialização da obra nas artes visuais, revela pistas para melhor compreender a sucessão de mudanças nos regimes estéticos do corpo em cena, cujos efeitos chegam muito fortemente na dança contemporânea. Este workshop parte de um conjunto plural de obras artísticas para chegar a uma análise do corpo e da obra de arte sob o viés do conceito de performatividade, o qual definiremos como uma ruptura no regime representacional da arte tradicional burguesa em favor de um regime de ação/intervenção/materialização da poética no próprio tecido social.

 

Pablo Assumpção é Pesquisador e professor do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes. Com mestrado em Comunicação em Semiótica pela PUC-SP e doutorado em Estudos da Performance pela Universidade de Nova Iorque, pesquisa e escreve sobre teorias da cultura, da performance e do corpo, gênero e sexualidade, arte e cidade. Vive e trabalha em Fortaleza, Ceará.


 

AÇÕES DE FORMAÇÃO DE PLATEIA
Essas atividades aconteceram paralelamente às apresentações e ações formativas, são atividades pensadas para acessar um público específico: professores, estudantes, crianças, acesso a diferença e periferia. Nesta edição contaremos com o Grupo GIRA DANÇA (RN) para algumas dessas ações.


Dança Inclusiva: Apresentação especial para ONGS, Escolas Públicas, APAe, etc. Com intérprete de libras.

"DIE EINEN, DIE ANDEREN" | GIRA DANÇA (RN)
Teatro Arthur Azevedo | 02.10 – 15h30. (Ação Formação de Plateia).


Dança na Escola: Apresentação no bairro da Cidade Operária:
"DIE EINEN, DIE ANDEREN" | GIRA DANÇA (RN)

Com intérprete de libras. Cidade Operária | 03.10 – 10:00.


Plataforma de Acessibilidade para Dança.
Conversa sobre dança e inclusão com Companhia GIRA DANÇA

CENTRO DE ENSINO MARIA JOSÉ ARAGÃO Cidade Operaria | 03.10 – 11:00.

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