LA BÊTE
Wagner Schwartz (BRASIL/FRANÇA)
Dia 04 20H
Teatro João do Vale
Schwartz manipula uma réplica de plástico de
uma das esculturas da série Bichos (1960), de
Lygia Clark. O objeto permite a articulação
das diferentes partes do seu corpo através de
suas dobradiças. O público será convidado a participar.
Concepção e performance: Wagner Schwartz
Direção técnica, iluminação: (2005) Alexandre
Molina (2015) Diego Gonçalves
Objeto: réplica da estrutura Bicho, de
Lygia Clark
Acompanhamento final de projeto (2005): Maíra Spanghero
Realizado com o apoio do Fórum Internacional de Dança (FID) / Território Minas
Duração (aproximada): 50 minutos
WAGNER SCHWARTZ
Nascido em Volta Redonda, Rio de Janeiro, em 1972, seus trabalhos coreográficos são fortemente influenciados pela literatura. Cada qual problematiza as experiências do estrangeiro entre línguas, culturas, cidades e instituições através de um procedimento definido como "dramaturgia da migração". Schwartz trabalha com dança contemporânea e vale-se dos modos de composição de texto, som e imagem para fazer visível a fisicalidade de seus experimentos. Selecionado pelo Rumos Itaú Cultural Dança em 2000/2001, 2003/2004, 2009/2010 e 2014, seus projetos têm sido estudados em publicações dentro e fora do Brasil, como no livro O fazer-dizer do corpo: dança e performatividade, de Jussara Sobreira Setenta (Salvador: Ed. da UFBA, 2008) ou Am Rand der Körper: Inventuren des Unabgeschlossenen im zeitgenössischen Tanz (À borda do corpo: inventários da dança contemporânea inacabada), de Susanne Foellmer (Berlin: Transcript, 2009). Na França, criou peças em colaboração com Rachid Ouramdane e Yves-Noël Genod. Vive e trabalha em São Paulo e Paris.