PIRANHA
Wagner Schwartz (BRASIL/FRANÇA)
Dia 02 19H
Teatro Arthur Azevedo
Piranha é a metáfora de um corpo em reclusão. Ele se agita nevralgicamente, entre
uma dinâmica voluntária e involuntária, sitiado por uma composição de ruídos
digitais. O fluxo de movimento que se enreda sob um feixe de luz desdobra, em seu
próprio corpo e no espaço, as variações sutis de uma rave, de uma guerra, de uma
possessão, de um susto, de uma morte.
Concepção, texto e performance: Wagner Schwartz
Direção técnica, iluminação: Diego Gonçalves
Produção: Gabriela Gonçalves/Núcleo Corpo Rastreado
Agradecimentos: Aldo Colesanti, Espaço Llansol, Iara Magalhães, João Barrento,
Lourdinha Barbosa, Maurício Leonard, Mayanna Von Ledebur, Maria Etelvina
Santos, Maria Gabriela Llansol, Nicole Aun, Sheila Ribeiro, Stéphane Cachat.
Realizado com subsídio do Rumos Itaú Cultural Dança 2009/2010
Prêmio APCA de Melhor Projeto Artístico em 2012
Duração: 45 minutos
WAGNER SCHWARTZ, nascido em Volta Redonda, Rio de Janeiro, em 1972, seus trabalhos coreográficos são fortemente influenciados pela literatura. Cada qual problematiza as experiências do estrangeiro entre línguas, culturas, cidades e instituições através de um procedimento definido como "dramaturgia da migração".
Schwartz trabalha com dança contemporânea e vale-se dos modos de composição de texto, som e imagem para fazer visível a fisicalidade de seus experimentos. Selecionado pelo Rumos Itaú Cultural Dança em 2000/2001, 2003/2004, 2009/2010 e 2014, seus projetos têm sido estudados em publicações dentro e fora do Brasil, como no livro O fazer-dizer do corpo: dança e performatividade, de Jussara Sobreira Setenta (Salvador: Ed. da UFBA, 2008) ou Am Rand der Körper: Inventuren des Unabgeschlossenen im zeitgenössischen Tanz (À borda do corpo: inventários da dança contemporânea inacabada), de Susanne Foellmer (Berlin: Transcript, 2009). Na França, criou peças em colaboração com Rachid Ouramdane e Yves-Noël Genod. Vive e trabalha em São Paulo e Paris.