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PINDORAMA

LIA RODRIGUES CIA DE DANÇAS (RJ)

01 JUL | sábado

20h | Casa do Maranhão

80min | 16 anos

Como abordar, ainda uma vez, as possíveis relações do estar junto? Misturando-se até a diluição? Afirmando limites e singularidades? Quais  rituais, sacrifícios e acordos seriam necessários para a constituição de um coletivo, ainda que temporário? Que paisagens criar para Pindorama - nome indígena dado às terras brasileiras antes da chegada dos europeus? Ciclos de morte, transformação, vida.

 

Dança ? Teatro ? Performance ? “Pindorama” é uma criação da Lia Rodrigues Companhia de Danças que teve sua estreia nacional em 2013 no Centro de Artes da Maré. A obra é um convite ao público para viver uma experiência intensa e inusitada junto com os 11 artistas  da companhia que criam imagens de tempestades, ventanias e corpos náufragos, envolvendo os espectadores num ambiente mágico e misterioso.

Ficha Técnica

Criação e direção | Lia Rodrigues

Assistente da direção | Amália Lima

Dançado e criado por | Amália Lima, Leonardo Nunes, Gabriele Nascimento, Francisco Thiago Cavalcanti, Clara Cavalcante, Felipe Vian, Glaciel Farias, Luana Bezerra, Carol Repetto, Maruan Sipert, Valentina Fittipaldi com a participação na criação de Gabriela Cordovez

Criado também por | Clara Castro, Dora Selva, Thiago de Souza

Dramaturgia | Silvia Soter

Colaboração artística | Guillaume Bernardi

Criação de Luz | Nicolas Boudier

Fotografia | Sammi Landweer

Professores convidados | Amália Lima, Marcela Levi, Cristina Moura e Sylvia Barretto

Secretaria/Contabilidade | Gloria Laureano

Assessoria de Imprensa | Claudia Oliveira

Produção/Consultoria de projetos | Claudia Oliveira

Produção-difusão internacional | Thérèse Barbanel/“Les Artscéniques”

Assistente | Colette de Turville

Residência de criação no Théâtre Jean-Vilar de Vitry, projeto de ' compagnonnage', com o apoio do Conseil Régional d’Ile-de-France.

 

Coprodução | Festival d’Automne à Paris, Théâtre national de Chaillot, Théâtre Jean Vilar de Vitry-sur-Seine, La Briqueterie/CDC du Val-de-Marne, King's Fountain, Kunstenfestivaldesarts em corealização com o Kaaïtheater (Bruxelas) e HELLERAU-European Center for the Arts (Dresden, Alemanha).

Em parceria com a Redes da Maré e o Centro de Artes da Maré

Apoio do Grupo Conexão G.

 

Correalização do Festival d'Automne à Paris / Théâtre national de Chaillot / Théâtre de la Cité internationale.

 

Realização: Rodrigues & Assumpção Produções Artísticas

 

Lia Rodrigues Companhia de Danças foi fundada em 1990, vem desenvolvendo trabalhos com reconhecimento internacional e nacional. Focado em estimular a reflexão, proporcionar espaços de debate, sensibilizar outros indivíduos para as questões da arte contemporânea, gerar encontros intelectuais e afetivos, além de apoiar e investir na formação e informação de novas plateias são algumas das ações que a Companhia vem desenvolvendo há 27 anos.

PINDORAMA

OS SERRENHOS DO CALDEIRÃO, EXERCÍCIOS EM ANTROPOLOGIA FICCIONAL

VERA MANTERO (POR)

02 JUL | domingo

19h | Teatro Alcione Nazaré

70min | Livre

Este trabalho foi elaborado no âmbito do Festival Encontros do Devir, da DeVIR, em torno da desertificação/desumanização da Serra do Caldeirão, no Algarve. Uma das condições propostas por esta encomenda era utilizar imagens vídeo, feitas por mim, que teria que ir filmar à Serra. Filmei sim. E usei sim. Mas também recorri muito às recolhas em filme do Michel Giacometti, sobretudo aquelas que ele fez em torno das canções de trabalho.

 

Toda a peça é povoada de vozes que vêm de longe.

Os tradicionais “ferrinhos” são usados para reproduzir o som do silêncio, o som da serra. eu reproduzo algumas das canções trazidas até nós pelo Giacometti, cantando “para” os atuais trabalhadores rurais, retomando tradições perdidas, tentando recativá-las. e não é só de música que se trata, é também da palavra e da terra; a palavra de um Antonin Artaud em combustão, de um Prévert martelado em jeito de poesia sonora (as suas palavras sobre ruínas combinando magicamente com as imagens das ruínas que encontrei na Serra). O todo acaba por ser um forte olhar sobre a preciosa recolha do Giacometti. E é também um olhar sobre práticas de vida tradicionais e rurais em geral, conhecimentos das culturas orais de norte a sul do país, e não só: também as de outros continentes, que nesta peça são trazidos com Eduardo Viveiros de Castro e a referência aos índios da América do Sul (que miraculosamente todos os espectadores acreditam ser os Serrenhos do Caldeirão...!). Com este “retrato alargado” dos Serrenhos do Caldeirão eu falo nesta peça de povos que possuem uma sabedoria que perdemos. Uma sabedoria na ligação entre corpo e espírito, entre quotidiano e arte. Mas uma sabedoria que podemos (e devemos, para nosso bem) reativar. Toda a minha dança final, com o meu precioso tronco (de cortiça), remete para isso.

Ficha Técnica

Concepção e interpretação | Vera Mantero

Desenho de luz | Hugo Coelho

Captura de imagens e elaboração de guião para o vídeo | Vera Mantero

Montagem do vídeo | Hugo Coelho

Excertos vídeo da Filmografia Completa de Michel Giacometti | Salir (Serra do Caldeirão), Cava da Manta (Coimbra), Dornelas (Coimbra), Teixoso (Covilhã), Manhouce (Viseu), Córdova de S. Pedro Paus (Viseu) e Portimão (Algarve)

Excertos de textos de Antonin Artaud, Eduardo Viveiros de Castro, Jacques Prévert e Vera Mantero

Residências Artísticas |Centro de Experimentação Artística - Lugar Comum/Fábrica da Pólvora de Barcarena/Câmara Municipal de Oeiras e DeVIR/CaPA

Coprodução |DeVIR/CaPA

Produção | O Rumo do Fumo

Agradecimento | Editora Tradisom

 

Este projeto foi uma encomenda dos Encontros do DeVIR da DeVIR/CaPA (Faro).

Vera Mantero estudou dança clássica e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Começou a sua carreira coreográfica em 1987 e desde 1991 tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Uma das mais relevantes artistas de Portugal, desde 2000 dedica-se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e cocriando projetos de música experimental.

OS SERRENHOS DO CALDEIRÃO

COSTAMARFIL

PAULA SACUR (CHL)

03 JUL | segunda

19h | Centro Cultural VALE Maranhão

20min | Livre

Procuramos organizar em cena as formas em que alguém modifica ou é modificado pelo seu ambiente, uma vez que é considerado como uma plataforma social útil para situar a nós mesmos e ao resto. A validade do gesto de identidade própria se contrapõe com as numerosas referências, modelos e estímulos que falam de nossa experiência atual, sendo entre esses polos que transcorre nossa história: Uma mulher a procura de algo intangível, que só encontra no ambiente em constante mudança e sua própria integração nele, qual a imagem perfeita que a definirá.

 

Ficha Técnica

Interpretação e criação | Paula Sacur

Assistente de direção e iluminação | Pablo Cerda

Vestuário | Gabriela Arenas

Música | Vincent Gallo

Registro audiovisual | Francisco Andwanter

 

 

Paula Sacur  teve sua formação foi iniciada na Universidade do Chile e no Centro de Dança Espiral (1989-1996). Tem participado de várias oficinas de aperfeiçoamento nacionais e internacionais, destacando La Beca do Instituto Chileno Norteamericano e Fundação Andes para participar do Seminário Internacional ministrado por professores do ADF no Rio Nego, Argentina, em 1998. Profissionalmente, participou de várias companhias independentes de dança contemporânea (Lluvia Bajo Luna, Grupo Espiral, Cia N.N., Cia, José Luis Vidal, Cia. Elizabeth Rodriguez, etc.) Em 2003 ganhou o prêmio Altazor como Melhor Bailarina por “Pichanga”. Convidada, em 2005, ara um intercambio Chileno-Francês, Companhia Absolutamente, fazendo parte da criação “Fantasy Brain II, Globalización” dirigida por Jesús Sevari. Foi selecionada para residência, na Biblioteca de Santiago, pelo projeto MODA, realizado uma investigação multimídia. Atualmente é docente na Universidad de las Americas, Universidad Mayor y Arcis e é intérprete no projeto de criação de Elizabeth Rodríguez “Cuando bailo, bailo; caundo duermo, duermo”.

GAG

COLETIVO QUALQUER (ESP)

03 JUL | segunda 

20h | Teatro Alcione Nazaré

35min | 14 anos

GAG* é uma pergunta, é uma tentativa de colocar um problema em cena (problema: algo lançado aí a diante - colocar uma dificuldade em cena - da conferência de Diego Agulló). Um convite que tem a ver com a atribuição de significados às coisas, nesse caso, a um corpo que se move. Uma tentativa de gerar um território impossibilidade, de significar desde um excesso de interpretação - esvaziamento?

potência? tédio? Serão os significados uma construção ou serão eles inerentes à matéria que significam? O que é que se produz no exagero de significados que interrompem uma lógica de relações de sobreposição entre corpo e palavras? Qual corpo? GAG é uma pergunta acerca de um corpo dançando em cena hoje.

 

* Do termo que indica, sobretudo, algo que se mete na boca para impedir a palavra, seguido da improvisação do ator para subsanar um vazio de memória ou uma impossibilidade de falar.

 

 

Ficha Técnica

Conceito | Coletivo Qualquer
Criação e Interpretação | Luciana Chieregati

Codireção | Ibon Salvador
Texto | Luciana Chieregati em colaboração com Ibon Salvador, Camila Téllez, Idoia Zabaleta, Rosa Casado, Mike Brooks
Som | Eduardo Zallio
Acompanhamento | Idoia Zabaleta, Rosa Casado, Rafael Lamata, Jaime Vallaure, Camila
Tellez
, Ibon Salvador, Victoria Perez Royo
Foto | Camila Tellez
Agradecimentos | Nacho de Antonio, Luisa Castro, Iara Solano, Mike Brooks, Ixiar Rozas,
Carolina Campos, Sofia Asensio Aznar, Germán de la Riva, Itsaso Iribarren, Vivian Chieregati Costa, Paulina Chamorro, Getsemaní De San Marcos, Carlos Marquerie, Antón Ferreiro

 

Coletivo Qualquer nasce em Lisboa no ano de 2008 a partir do encontro entre os coreógrafos e investigadores Luciana Chieregati (BR) e Ibon Salvador (ESP). Luciana é formada em dança pela Universidade Anhembi Morumbi e Ibon é formado em Belas Artes pela Universidade do País Vasco. Ambos são mestres em Práctica Escénica y Cultura Visual pela Universidade Castilla La Mancha, em colaboração com o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia. Seu interesse centra-se na elaboração de peças de dança em cruzamento e intersecção com a filosofia contemporânea. Elaboram trabalhos limítrofes que dialogam com o cotidiano, investigando, sobretudo, novas linguagens a partir da coreografia.

FAROFA

COLETIVO DIBANDO (MA)

 04 JUL | terça

19h| Espaço Chão

40mim | 16 anos

Farofeiro: Ser de cultura sincrética, pertencente ao povo novo.  Fruto da fusão de matrizes diferenciadas.  Fanfarrão. Carregador de muitas comidas ensacadas, feito de mandioca, carne e  sal.  Não  lhe foi o dado o direito  de apego ao passado, pois a  sua real história lhe foi sempre negada.

 

Lei da farofa. Lei do farofeiro.

Na confluência e entrechoque entre o invasor europeu, índios silvícolas, campineiros e negros africanos aliciados com escravos, fomos cozinhados farofeiros. Gentes de muitas comidas, ritmos, costumes e sotaques misturados.

O remédio do brasileiro é a festa. O banquete brasileiro é a farofa. A panela brasileira está-se reinventando, entre desenvolvimento e retrocessos, e cada vez mais a farofa torna-se aparente.

 

A dança. Bate cu festivo. Marcha de índio.

 

Farofa é um programa ativador de experiências coletivas, que tem como princípio impulsionador a mistura de singularidades corpos-bioenergéticos-políticos-sociais. É uma dança de brincadeira. Cena-ação, ato performativo coletivo, não coreografado, dançado. Com múltiplos elencos ou com elenco variável. Quase ensaiado - Programado. Grito de torcida, dança de índio. Boi de gente. MANIFESTO. Ação para o outro. Antropofagia. Experimentação pública.

  

 

Ficha Técnica

Concepção | Coletivo DiBANDO

Direção | Tieta Macau

Codireção | Juliana Rizzo

Performers | Juliana Rizzo, Tieta Macau, Wand Albuquerque, Sylmara Durans, Lucas e Juliana

Iluminação | Renato Guterres

Vídeo | Diones Caldas

 

 

Coletivo DiBando foi idealizado em meados de 2014, ainda com o nome de Experimental, o coletivo surge como um espaço para compartilhar pesquisas e processos de criações, como interesse nos processos e não exatamente no produto final. As parcerias estabelecidas com artistas e grupos da cidade, como núcleo de arte da ONG NAVE, entre outros, deram impulso a produção do grupo. Atualmente o Coletivo DiBando se constitui como um núcleo de pesquisas e interação entre corpo, cidade, cultura popular e artes da cena (performance, dança, teatro, intervenção urbana) e tende a construir sua política de existência, sem relações hierárquicas, onde cada integrante possui autonomia para compartilhar suas pesquisas e propor ações/criações artísticas e determinar ramificações do pensamento/ação compartilhado.

COSTAMARFIL
GAG
FAROFA

DANÇA QUE NÃO SE VÊ

TRÊS EM CENA (GO)

04 JUL | terça

20h | Teatro Alcione Nazaré

70min | 14 anos

A proposta cênica do espetáculo trata do uso de recursos cênicos para camuflar o corpo no palco, invertendo a lógica tradicional no uso de iluminação e cenário. Ao mesmo tempo, envolve o agrupamento de dois eventos corriqueiros na cena brasileira de dança contemporânea: o espetáculo em si e uma conversa, mas que se alternam ao longo da apresentação, possibilitando ao espectador se localizar minimamente na proposta oferecida.

A montagem é a primeira produção do recém formado projeto Três em Cena, que é o agrupamento de artistas de âmbito nacional e internacional da dança, que se reúnem para compor trabalhos que se caracterizam por apresentarem sempre três corpos em cena.

 

 

Ficha Técnica

Coreógrafos-Intérpretes | Alexandre Ferreira, Luciana Caetano e Gleysson Moreira

Iluminação | Marcus Pantaleão

Criação de Luz | Junior Oliveira

Figurino | Audnã Abreu

Cenário | Audinã Abreu e Rafael Guarato

Direção Artística | Rafael Guarato

Produção | Marcelo Sílvio Santos

Crédito de imagens | Oswaldo Neto

 

O projeto foi financiado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiânia e tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Anápolis.

 

 

Três em Cena consiste na reunião de artistas goianos sem a configuração de grupo ou companhia, mas que possuem como interesse comum, o desenvolvimento de propostas cênicas que se caracterizam pela presença de três artistas em cena.

 

Rafael Guarato é artista, pesquisador em dança, professor do curso de graduação em Dança da Universidade Federal de Goiás. Possui atuação na área da dança desde 1995, quando iniciou suas atividades em dança de rua. A partir de 2000, tem se dedicado a pesquisas acerca de novas possibilidades estéticas na cena contemporânea de dança por meio de suas interfaces com as danças urbanas.

 

Luciana Caetano é atriz, performer e coreógrafa, em 1975 – inicia seus estudos em dança – Goiânia; 1985 a 1990 – integra no Grupo de dança Energia convidada por Julson Henrique 1989 a 1999– integra na Quasar cia de dança, participando de todas as turnês nacionais e internacionais deste período. Apresentou-se em diversos festivais na Europa, Estados Unidos e América Latina. 1996 – funda o Grupo Solo de dança onde atua como coreógrafa e bailarina.

 

Alexandre Ferreira é pesquisador-interprete de dança, iniciou seus estudos com Henrique Rodovalho (Quasar Cia. de Dança – Goiânia) atuando em diversos espetáculos sob a direção do mesmo. Integrou do Balé do Estado de Goiás, sob direção de Marlên Kênia.  Participou de diversas montagens do Studio Dançart sob direção de Gisela e Ariadna Vaz e,  foi aluno do Centro Livre de Artes, estudando desenho e dança. Em 1998, em Campinas passou a integrar a Cia. de Dança Domínio Público, sob direção de americana Holly Cavrell, atuando em vários espetáculos como pesquisador-intérprete e assistente de direção.

 

Gleysson Moreira é bailarino, frequentou a Escola Profissional de Teatro de Cascais (2008-2010) em Portugal;  as áreas de formação passam pela dança contemporânea e danças urbanas. Atuou como coreógrafo e bailarino até 2013 na empresa Ritmos Urbanos Produção de Espetáculos. Em 2010 foi selecionado para compor o Top20 no programa Achas que sabes dançar? (versão portuguesa do programa americano "So You Think You Can Dance"). Participou como residente no projeto Núcleo Coreográfico do SESI-UFG . Trabalhou como bailarino na Quasar Jovem cia de dança.

DANÇA QUE NÃO SE VÊ

AMARELO

ELISABETH FINGER (PR)

05 JUL | quarta  

20h | Teatro Alcione Nazaré

30min | 16 anos

Um corpo em situação. Uma experiência sensorial entre massa, pele, plástico, espinhos, goiabada; entre toque, gosto, cheiro. As formas e imagens geradas nessa experiência não são uma conclusão mais um evento, um manancial de passados e futuros possíveis. Elas surgiram na prática e se tornaram o princípio ativo de uma trajetória: a contingência do

fazer, desmanchar, transformar... Um convite ao Outro que me observa: para uma imagem é preciso ser dois.

 

 

Ficha Técnica

Uma peça de e com Elisabete Finger

Colaboração artística e olhar exterior | Joana von Mayer Trindade

Desenho original de luz | Harrys Picot

Assistência, adaptação e operação de luz | Fabia Regina

Acompanhamento | Ricardo Marinelli

Projeto gráfico e ilustração | Gustavo Bitencourt

Fotografia | Alessandra Haro

 

Agradecimentos | Couve-Flor minicomunidade artística mundial, Centre National de Danse Contemporaine d’Angers (França), Fórum Dança e NuIsIs ZoBoP (Portugal), Casa Hoffmann e Vila Arte (Curitiba) e a Bucca di Baco (em Positano-Itália).

 

 

Elisabete Finger (PR) | Performer e coreógrafa. Foi uma das bolsistas-residentes na Casa Hoffmann (Curitiba, 2004), fez parte da Formação Essais - Artiste Chorégraphe no Centre National de Danse Contemporaine d’Angers (França, 2005/2006), e concluiu em 2012 o Programa SODA – Solo/Dance/Authorship, mestrado em dança pela HZT/UdK (Berlim, 2010/2012). Como coreógrafa, tem apresentado seu trabalho em diferentes contextos (dança, performance, artes visuais), em diversos festivais e mostras no Brasil, Uruguai, França, Portugal, Alemanha,  Bulgária, Espanha e Suécia. Desde Amarelo (performance solo, Prêmio Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007), vem desenvolvendo trabalhos que perseguem uma ‘lógica de sensações’ e se ocupam de um ‘erotismo da matéria’: um corpo-matéria que se funde, colide, atravessa outras matérias.  Foi co-fundadora e integrante do Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial (2005-2012). Seu trabalho coreográfico recente tem recebido apoios e prêmios de instituições brasileiras e alemãs como: Festival Panorama de Dança (BR), Rumos Itaú Cultural Dança (BR), Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna (BR), Instituto Goethe (BR), PACT Zollverein (Essen-DE), Uferstudios (DE), Senatskanzleig – Kulturelle Angelegenheiten e Bezirksamt Mile, Fachbereich Kunst und Kultur – Bezirkskulturfonds Berlin (DE). Em 2013 Finger inicia o programa Discoreografia – Música, Dança e Blablablá (versões em áudio e vídeo), do qual é idealizadora, curadora e apresentadora. O programa vai ao ar mensalmente, no site do Itaú Cultural. Atualmente mora e trabalha em São Paulo, mantendo ainda parcerias institucionais, artísticas e afetivas em Berlim.

AMARELO

CORPOGRAFIAS DO PIXO

GÊ VIANA E MARCIA DE AQUINO (MA)

06 JUL | quinta

17h | Rua do Egito, Centro Histórico (Esquina com a CAIXA)

35min | Livre

Corpografias do pixo é um lugar de encontro com a cidade e suas inscrições urbanas. No experimento, duas performers saem pelas ruas para cartografar pichações, lançando mão de seus corpos como dispositivos na tentativa de uma dança.  Marcia de Aquino e Gê Viana tensionam o corpo cotidiano, buscando registrar, através de ações corporais, os modos urbanos de resistência, seus desvios, mapas e códigos pichados na cidade.

 

Ficha Técnica

Concepção e performance | Gê Viana e Marcia Aquino

 

Gê Viana é graduanda do Curso de Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão, com formação de atriz no Centro de Artes Cênicas do Maranhão (CACEM). Na busca por uma expressão artística não-linear,  se lança sobre a pesquisa do corpo performático e dos corpos abjetos (corpos marginalizados e invisibilizados), que assumem a forma de fotografias lambe-lambe em experimentos de intervenção urbana. É integrante do Risco Coletivo, núcleo de intervenção urbana reunido.

 

Marcia de Aquino é bailarina, performer e professora de balé  licenciada em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela UFMA.  Em sua trajetória de formação no balé passou pelo Centro de Artes do Maranhão Reynaldo Faray e o Conservatório de Dança Eloisa Menezes(RJ) e o Espaço Arte em Movimento(RJ). Integrou a Pulsar Cia de Dança. Tem participado de diverso projeto envolvendo fotografia, intervenção e o vídeo e se interessa pela pesquisa sobre performances urbanas.

CORPOGRAFIAS DO PIXO

A TERRA CHORA

GRUPO TEATRODANÇA (MA)

06 JUL | quinta

18h30min |Teatro Alcione Nazaré

60min | Livre

A obra inspira-se nas culturas que regulam suas vidas pela relação com a Natureza, indígenas e orientais e nas propostas do escritor uruguaio Eduardo Galeano, que expõe a relação profunda do indivíduo com a natureza e como os seres se conjugam para garantir a vida no planeta.

O cineasta e músico Ramusyo Brasil participou ativamente no processo de montagem e compôs a trilha sonora com o acompanhamento dos musicistas João Simas e Luciano Linhares.  Colaborações decisivas na mistura das sonoridades rítmicas das pesquisas de Gurdjieff e De Hartmann, em suas viagens a lugares inacessíveis, completando a qualidade estética das premissas dramatúrgicas que encarnam o permanente extermínio da civilização da compaixão. 

A Terra Chora é uma epifania das formas de vida somada aos ensinamentos de culturas preocupadas com a alteridade.

 

  

Ficha Técnica

Premissas dramatúrgicas | Grupo Teatrodança

Direção | Júlia Emília

Atuação | Júlia Emília e Victor Vihen

Direção Sonora | Ramusyo Brasil

Luz | Julio Cesar da Hora

 

Assessoria culturas indígenas | Centro de Arqueologia e História Natural do Maranhão e Comunidade Tremembé do município de Raposa

Parceria | Instituto Gurdjieff Belo Horizonte e Centro de Cultura Oriental Ozaka

 

 

O Grupo Teatrodança foi fundado em 1985, tem como premissa a busca da corporeidade do ser brasileiro e resgatar a identidade dos que passam, e passaram, pelas investigações fundamentadas nas raízes culturais, sem perder de vista as normas cultas. Suas criações, com aromas regionais, aproveitam a tradição popular mantendo os pés na atualidade, fusão de tons e ritmos com a densidade estrutural dos sistemas cênicos. A inquietude das propostas cênicas, com culturas tão diferenciadas encaradas como complementares, conceitua a estética de seus espetáculos.  Corpo como imperativo de autenticidade. Cena como condição para a discussão dos problemas coletivos.

A TERRA CHORA

O'CULTO

RUAN PAZ (MA)

06 JUL | quinta

20h | Espaço Chão

55min | Livre

Um breve jogo sobre genótipo e fenótipo

Um breve jogo sobre ser e lei

Um breve jogo sobre música e corpo

25min59s

 

 

Ficha Técnica

Criação e Performance | Ruan Paz (presents 6▲X)

Colaborações Erivelto Viana, Ricardo Marinelli Yuri Azevedo

Fotografia | Guilherme Fogagnoli 

Ruan Paz integra o BemDito Coletivo, pesquisa corpo e une-se à várias vertentes de arte para desenvolver dança, é produtor multimídia no PE.ACE e do projeto chamado 6▲X (siccor).

O'CULTO

CIENCIA Y FRICCIÓN

LUIS GARAY(ARG)

07 JUL | sexta

19h | Teatro Alcione Nazaré

30min | 12 anos

 

De que maneiras coexistem percepção, memória e imaginação em um corpo? Ciencia y Fricción é uma pequena peça de um conjunto de peças onde habita uma obsessão com e por uma linguagem simbólica e o gesto. Várias inspirações vieram nesse processo. Primeiro o Atlas Mnemosine de Aby Warburg e sua ideia insana de construir uma coleção de todos os gestos possíveis da sociedade ocidental até o século XX. Seu interesse pelo "lado escuro da imagem"; Ele chegou a construir, através de seu Atlas, uma máquina para pensar a imagem. Tentamos construir uma máquina semelhante a partir do território da dança.

 

 

Ficha Técnica

Direção | Luis Garay

Performers | Ivan Haidar, Luis Garay

Colaboração Artística | Ana Teixeira

Iluminação | Eduardo Maggiolo

Som | Luciano Azzigotti e Luis Garay

 

Luis Garay vive em Buenos Aires e nasceu em Bogotá ( Colômbia). Em sua formação passou pela Colômbia Finlândia, França e Argentina. Criou mais de 11 peças para cenários convencionais além de ações, performances e residências. Seu trabalho já foi visto no Festival de Outono, de Madri, no Balhause Naunystrasse, de Berlim, na Bienal de Cochabamba, na Fábrica de Movimentos de Portugal,  ADF American Dance Festival EUA, SiWiC Zurique, Queens Theatre in the Park NY; No Brasil, na Bienal do Ceará, Panorama no Rio de Janeiro, Bienal do Sesc em São Paulo,  entre outros. Dirigiu a CIA de Dança da Universidade Nacional do Litoral, em 2011. Foi convidado para o projeto visitas de trabalho 2012 Kunsten Festival Des Arts / 012.

CIENCIA Y FRICCIÓN

TRANSgressão

VICTOR VIHEN (MA)

07 JUL | sexta

20h | Espaço chão

40min | 16 anos

 

Valendo-se da estética do erro como forma de questionar a presença do ser trans e do não-binarismo na sociedade atual, TRANSgressão une visualidade e ação, corpo e mente, imersão e interação de todos os participantes num ato libertário e reflexivo de nossos atravessamentos.

Ficha Técnica

Concepção e Performance | Victor Vihen

Participações | Doroti Martz e Thayliana Leitte
 


Victor Vihen é criador-intérprete, artista do corpo, integra o Grupo Teatrodança desde 2010. Cursa Licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal do Maranhão. Foi selecionado para mostras e festivais, como a VII Mostra de Intérpretes Criadores Alaya Dança no DF.

TRANSGRESSÃO

TAPETE DE CROCHÉS

COLETIVO LINHAS (MA)

09 JUL sábado

17h | Praça dos Catraieiros

60min | Livre

 

Tapete de crochés se coloca como um convite. A ação aborda questões relacionadas à cidade, levantando questionamentos sobre as relações e afetos praticados na urbe. Neste sentido, o Tapete é um encontro que visa potencializar a paisagem, sobretudo daqueles que frequentam o centro Histórico. Ao colocar o Tapete, o Grupo Linhas, se propõe entre um ponto e outro de croché, ao compartilhamento dos modos de fazer e experiências ligadas à técnica do crochê, assim como de maneira crítica e sensível pensar a cidade por meio de uma poética do encontro com as linhas que a compõem. Nisso, em cada ação, o Tapete de Croché vai crescendo, incorporando à sua trama trocas e vivências compartilhadas no decorrer de sua confecção.

 

 

Ficha Técnica

Artistas | Camila Grimaldi, Marcia  de Aquino, Danielle Fonsêca, Luciana Santos, Regina Arcanjo, Juliana Mendes,  Jessica Góis e Leury Monteiro

 

Coletivo Linhas surgiu a partir de uma chamada aberta da Galeria Trapiche Santo Ângelo para pessoas que se interessassem por crochê e sentissem a necessidade de ter um espaço de encontros e práticas que dialogasse com questões relacionadas à ocupação do espaço público na área do centro histórico de São Luís. Neste sentido, agulhas, fios e cores são suportes riquíssimos para a criação de paisagens múltiplas em crochê na urbe. Cada espaço escolhido para a intervenção é reinventado a partir da inserção, costura, tessitura e tramas em fios que produzem outras possibilidades de experiência na cidade. No repertório temos as intervenções: Jardim Suspenso (Rua da Palma), Azulejos ( Rua da Palma, Rua 28 e Rua Portugal), Bolsão de Livros ( ponto de ônibus em frente a Integração da Praia Grande) e o Mastro (Praça Nauro Machado). Atualmente o coletivo é formado por Juliana Mendes, Luciana Santos, Jessica Gois, Marcia de Aquino, Ana Regina Arcanjo, Camila Grimaldi, Danielle Fonseca, Leury Monteiro e conta com a colaboração de Marcos Ferreira, Eva Braun e Romana Maria. Agradecimentos a Djalma Raposo, Lucian Rosa (registro), ao Jair, ao seu Manoel (vigilante da casa de Nhozinho), todo mundo que de alguma forma ajuda!

TAPETE DE CROCHÉS

TRAVESQUEENS

RICARDO MARINELLI (PR) & ERIVELTO VIANA (MA)

08 JUL | sábado

18h30min | Teatro Alcione Nazaré

50min | 18 anos

Travesqueens é o encontro de Cintia-Erivelto e Princesa-Ricardo em diversas de suas complexidades, na vida e na dança. Partindo de algumas das possíveis visões arquetípicas da Drag queen (exagero, comicidade, superlativo de feminino) e da potência e violência que envolvem os corpos travestis, temos na cena um atravessamento de fisicalidades e discursos trans-dançantes. Conceitual e empíricamente, travesqueens é uma atitude que sublinha a performatividade de gênero e provoca os limites entre masculino e feminino. É um corpo-manifesto, que explicita a violência de morte que hoje está debaixo do tapete. Que vive e morre na calçada. Que opta pela margem transgressora e ri disso. É onírico e macabro. É belo e trágico. É a manifestação da ambiguidade que existe em todos nós.

 

Este projeto foi contemplado com o prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010.

 

 

Ficha Técnica

Concepção e gestão geral de projeto Ricardo Marinelli

Criação | Elielson Pacheco, Erivelto Viana e Ricardo Marinelli

Performance | Erivelto Viana e Ricardo Marinelli

Colaborações artísticas | Cristian Duarte e Marcelo Evelin

Apoio visual e Make up (da Princesa) | Aurélio Dominoni

Direção de Produção | Ricardo Marinelli

Parcerias | Couve-flor minicomunidade artística mundial, Núcleo do Dirceu e BemDito Coletivo.

Ricardo Marinelli (PR)  é artista, pesquisador e gestor de projetos em arte contemporânea. Licenciado em Educação Física e mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná, entre 2004 e 2012 recebeu 11 prêmios de diferentes instituições para suas criações e projetos, com os quais tem circulado por diversos eventos no Brasil, na Alemanha, na Martinica, em Cuba, no Uruguai, no Peru e no Equador. Criativa e esteticamente está interessado em desenvolver uma poética pessoal que articule corpo, intimidades e vivência da sexualidade.

 

Erivelto Viana (MA)  é Artista e produtor. Desde 2009 desenvolve projetos e articulações artísticas que integram o BemDito Coletivo Artístico/MA e através do Projeto Conexão. Contemplado nos programas “Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014”, na carteira Dança para Formadores e “Rumos Itaú Cultural 2013–2014” com o projeto Conexão: Espaço/Habitação. Além de Travesqueens, apresenta os espetáculos Sintética Idêntica ao Natural  e BATUCADA de Marcelo Evelin/Demolition Inc.

TRAVESQUEENS

FUTUROS PRIMITIVOS

LUIS GARAY (ARG)

08 JUL | sábado

20h30min | Casa do Maranhão

 55min | 16 anos

 

Corpo-totem. Animismo. Devir coisa espiritual. Observar como se fosse a primeira vez. O mais idiota: o mais importante. Vazio completo. Máxima concentração zombi. Ganhar tempo, perder tempo. Uma paisagem.

 

Como quebrar a expectativa teatral, explorando estados que poderíamos chamar de "elementar"? (caminhar, respiração, levantamento, caindo, observar). Como é essa tensão entre a produção e não produção? Futuros Primitivos explora, através de tarefas simples e sem propósito, a construção de micro ficções.

 

 

Ficha Técnica

Direção | Luis Garay

Performers | Bruno Moreno, Ivan Haidar, Leticia Lamela e Luis Garay

Luz | Eduardo Maggiolo

Som | Mauro Panzillo

Objetos | Diego Bianchi

Coprodução | Kyoto Experiment. Japão

 

Luis Garay vive em Buenos Aires e nasceu em Bogotá ( Colômbia). Em sua formação passou pela Colômbia Finlândia, França e Argentina. Criou mais de 11 peças para cenários convencionais além de ações, performances e residências. Seu trabalho já foi visto no Festival de Outono, de Madri, no Balhause Naunystrasse, de Berlim, na Bienal de Cochabamba, na Fábrica de Movimentos de Portugal,  ADF American Dance Festival EUA, SiWiC Zurique, Queens Theatre in the Park NY; No Brasil, na Bienal do Ceará, Panorama no Rio de Janeiro, Bienal do Sesc em São Paulo,  entre outros. Dirigiu a CIA de Dança da Universidade Nacional do Litoral, em 2011. Foi convidado para o projeto visitas de trabalho 2012 Kunsten Festival Des Arts / 012.

FUTUROS PRIMITIVOS
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