AÇÃO DE GRAÇAS AO CORPO DIVINDADE
CASA DO SOL
Ritual de Abertura do Festival Conexão Dança 2020
Condução Geral - Urias de Oliveira (Lobo que canta)
Violão e Tambor Xamânico - Emanuel Balata (Anun Branco)
Canto e Tambor Xamânico - Daty Bezerra (Flor das Águas)
Canto, tambor Xamânico e Guardião do fogo - Jeham Michel (Guardião da Pedra)
Guardião do fogo - Olavo Lima
Canto - Ana Luiza
Canto e Tambor Xamânico - Tayla Trindade
Percussão - Fábio Jardim
Canto e Maracá - Erivelto Viana
GRUPO UNIÃO ESPÍRITA RECANTO DOS QUERUBINS
Judite Gama
Havila Aragão
Lucas Gama
Esilandra Gomes
Kátia Geórgia
Luiza Trancoso
Convidados:
Tiago Ferrer
Dinho Araújo
Marcio Carvalho
YABÁS, MEMÓRIA ANCESTRAL
Ana Regina Arcanjo e Sylmara Durans MA
Yabás é uma videoperformance que pretende revolver, sob o ângulo da centralidade
feminina, os vários aspectos em tensão na formação da coreira e os atravessamentos na
sua construção identitária. Configura-se como um esforço genuíno em favor de seu auto
reconhecimento enquanto um corpo preto potente. Recorre à articulação entre corpo,
memória e experiência como elementos chaves na construção desse exercício de re-apropriação histórica do ser mulher.
Ana Regina Braga Arcanjo, brasileira, maranhense, codoense, Gestora em Turismo e Hotelaria -UVA, Arte-educadora - SEMCAS, Guia de Turismo-SENAC, Técnica emLazer,IFMA - Campus Centro Historico. Agente de pesquisa em comunidades tradicionais-UFMA/IPHAN. Intervencionista urbana - Coletivo Linhas. Atriz formada pelo CACEM. Integra o Coletivo DiBando. Atua como Performer, coreira e artista da cultura popular maranhense. Atualmente exerce atividades como artesã autonoma docrochê e da gastronomia maranhense - Pimentas Régia.
Sylmara Durans é uma mente inquieta e tem encontrado na arte a possibilidade de dar vazão as suas perturb-ações mais profundas. Cursou Comunicação Visual no IFMA de lá pra cá passeou entre a Filosofia e o Cinema. Foi aluna do CACEM. Integra o Coletivo Dibando desde 2017 onde aprendeu que todo corpo é potente e tem algo a dizer, dançar. Atualmente faz pesquisa autônoma sobre Feminismo Interseccional
SULÈAR
Nilce Braga MA
Sulèar é uma proposta audiovisual, cujo foco é a dança que constitui e rege tudo o que há, a dança fluída e vital da natureza, a mais anciã dos nossos ancestrais e sua relação com danças de nossos antepassados que nos permitiram resistir e resistem incorporados em personagens da nossa cultura popular e em nós; danças captadas e auto captadas em imagens durante dias de confinamento pandêmico de elementos e de uma mulher negra que reencontrou profundo a sua ancestralidade durante este processo distópico de pandemia e compreendeu que é preciso caminhar em direção ao sol, ao SUL do ocidente - África. Fazer a travessia do retorno para compreender quem fomos antes dos destroços da colonização, para resgatar o nosso rico legado ancestral. Cosmosentir, cosmopercerber cada elemento constituinte do todo. Cosmodançar a natureza, já que somos elementos em confluência, gira, somos a própria natureza que dança em coexistência. É preciso retornar ao SUL para compreender as nossas danças, nos reconectar à elas, ao passado, compreender quem fomos, quem somos, quem queremos ser; para transmutar o presente, girar o movimento do futuro numa perspectiva que preserva a vida. O Futuro é Ancestral!
Nilce Braga é atriz, contadora de histórias, palhaça. É graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA; mestranda em Comunicação Audiovisual na Universidade Católica da Argentina – UCA, pesquisa os cinemas e filosofia africanos. Formada em produção cinematográfica pelo IFMA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Tem como fonte para criações cênicas, elementos da cultura popular afro maranhense, afro brasileira; elementos da arte de rua; dança pessoal do ator; bebe na poesia, em contos com narrativas negras afrocentradas, bem como na realidade cotidiana sobre os corpos negros. É roteirista cinematográfica focada em histórias com narrativas negras afrocentradas. É uma das idealizadoras e produtoras da Mostra Aquilombando Cenas.
O.C.I.T.O.C.I.N.A
Delcianny Garcês MA
O.C.I.T.O.C.I.N.A: Uma experiência Materna fala sobre a menina que existia abrindo espaço para uma mulher que quer escrever uma istória. Que pega o pequeno corpo da cria pra ninar. Que pega o corpo da cria como uma leoa para amar. Que pega o corpo da
cria para proteger. Que pega o corpo da cria para amar.
Performer: Delcianny Garces
Participação especial de João Garces
Música: Mama Respect de Marina Peralta
Câmera e edição de vídeo: Wagner Cuba
Formada em licenciatura em teatro pela ufma em 2011, Humor pela Sp escola de teatro em 2014, em educação física pela FMU em 2018. Em sua formação complementar fez cursos de trapézio voador, lira acrobática, técnicas de circo, percha de equilíbrio, palhaços, Contorção, interpretação teatro, máscaras neutras, Circo teatro, Cabaridades, Mastro chinês, pole dance, melodrama,entre outros cursos. Participou de diversos festivais nacionais e encontros de artistas, fez temporada na SPET com o espetáculo Entra no meu sonho, este foi vencedor do festival de cenas curtas, Programa Vai e pela secretaria de cultura de SP, fez temporada de Mimica com o espetáculo Quer rodar?, Foi patrocinada pela Funarte programa amazônia legal com o espetáculo Experimento Anne, Factual.
NOVO NORMAL
Daniel Monteiro MA
A personagem Loucura, saindo diretamente do livro Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam sai às ruas para observar essas novas concepções de normalidades. Ela dança sobre o espaço urbano e sua simples presença levanta o questionamento sobre o que é ser normal.
Iniciei no teatro em 2013, com o espetáculo "A vida como ela é" baseada na obra homônima de Nelson Rodrigues. No mesmo ano realizei o infantil "Onças e Bodes". No ano seguinte, dediquei-me aos estudos, oficinas e vivências. Estreando em 2015, o espetáculo Somos. E logo em seguida "A Pele do Lobo" texto de Arthur Azevedo. Já em 2016 volto ao infantil com "As revoluções da borboleta Sissi". Em 2017, estreei Sítio do Físico o espetáculo O Guesa Errante, que no ano seguinte participou do edital Pátio Aberto do centro cultural vale do Maranhão.
Além do trabalho com teatro, devo citar as performance: Elogio da Loucura, Cálice, O grito, Anjos: quem somos? e Palavras Viajantes. Além de videoarte, Tráfego e Travessias de Doroti Martz e Gotículas, produção própria.
MOREIRA EM TEU ABRAÇO
Gabriel Martins MA
“Moreira em teu abraço", fala de alguém que sente falta de abraço, de uma pessoa amada que se foi e que hoje se faz de lembrança em pequenos momentos de Moreira, moreira é um ser dançante e de sua dança, se cria, recria, e se desfaz. segundo a inquietude do abraço que se foi. Mas fez morada.
Meu mundo com a dança começou em 2017, iniciando na dança contemporânea no Sesc de São Luís. Fiquei por uns meses com a professora Ana Paula mas saí, pois queria muito iniciar também, minha vivência com o ballet. Então sai do Sesc e fiz uma audição para o balé Olinda Saul, aonde eu passei e fiquei por um ano. Aprendi muita coisa com a maestra Olinda, e a professora Mirelle. Mas como meu mundo é de um dançante eclético, outra vez fui experimentar outras formas de movimentar o corpo, e ao longo desse tempo estava parado. E fiz oficinas de acrobacias, performance, preparação de atores e bailarinos com o Urias de Oliveira, grande nome por meio artístico de São Luís. Entretanto, por um tempo parado fiz uma nova audição para o NAE um projeto do teatro arthur Azevedo, e passei mais uma vez. Um projeto de inclusão, com ballet clássico com a professora Débora Buatem e o professor Leônidas Portela na dança contemporânea, Grandes nomes da dança. atualmente sigo no NAE, a mais de um ano. Algumas experiências, um pouco novo na dança, mas dançando e continuando no meio artístico.
NINTH GATE
Calina Rubin MA
Vídeo e Performance - Calina Rubin
Integra o elenco do Núcleo Arte Educação-NAE, BemDito Coletivo, Afrodance SL, Escola de Capoeira Angola Catarina Mina. Bailarina, performer e coreógrafa, formação em Pedagogia. Trabalhos em improviso a partir de sensações vivências do cotidiano.
SOU SÓ, ASSIM SOUL!
Hélio Martins MA
Sou só assim, soul, é um espetáculo solo do artista Hélio Martins como base na cultura popular, mas extremamente moderno. Hélio Martins usa os movimentos do corpo para provocar uma reflexão questionadora sobre a dança e a arte popular e contemporânea, em suas complementaridades.
“É claro que a arte tem as suas características e seus estilos. Mas arte é arte. E artista é artista. Penso que colocar a arte como um produto em cima de prateleiras onde uma fica acima da outra, é um pensamento defasado. E é por isso, que neste espetáculo eu faço a mistura da dança contemporânea com a dança popular. Acredito que ambas andam de mãos dadas e dialogam de forma harmoniosa”.
Ator e bailarino com uma trajetória artística diversificada atuando no cenário artístico maranhense há trinta anos. Estudou Teatro, Dança Clássica, Dança Popular, Dança Contemporânea, Teatro de Bonecos e Canto Popular. Iniciou sua formação teatral no histórico Curso de Teatro do Laborarte, além do Cacuriá de Dona Teté e do espetáculo “Te Gruda no meu Fofão”. Especializou-se nas tradicionais escolas cariocas, tablado de Maria Claro Machado e Instituto do Ator, CAL- Casa de Artes de Laranjeiras e o TAPA de São Paulo. Fez aulas de ballet contemporâneo com consagrada Débora Colker. Formou-se em Ballet Clássico no Ballet Olinda Soul sobre a maestria do Coreógrafo Cubano Reinaldo Muni e o Maranhense Solista do Teatro Municipal do Rio de Janeiro Antônio Gaspar. Fez aula no Ballet Estágio de São Paulo de Marika Gidalli e Dércio Hotero e ainda fez aulas de ballet moderno com os renomados artistas Regina Telles e Guilherme Telles. Participou de grandes espetáculos teatrais e ballets como “Dom Quixote”, “Copélia”, “Orfeu e Euridice”, “Marat Sade” e “Sonho de Catirina” do produtor cultural Fernando Bicudo. . “Pluft O Fantasminha”, “Flictz”, são trabalhos realizados nos anos 1980 e dirigidos pelo artista e dramaturgo Lio Ribeiro. “Persona” e “Hem hem” são trabalhos híbridos e autorais, recentes, envolvendo várias linguagens. Em 2019 estreou o espetáculo “Sou só assim soul”.
REC OR FRAME
Abeju | Juliana Rizzo MA
REC or FRAME - Um fragmento da realidade, com proporções perfeitas e conteúdo controlado. REC or FRAME se materializa a partir da relação mulher-imagem-dispositivo, uma dança de desmaterialização, que emerge da forma que a manipulação imagética atua sobre os discursos estabelecidos para os corpos femininos. Monstrificação de um corpo saturado, fragmentado, retorcido, editado. A apoteose da mulher contemporânea.
Intérprete-criadora - Abeju | Juliana Rizzo
Criação de som - Ruan Francisco
Artista maranhense, dançarina, atriz, performer, criadora de sites e produtora cultural, dialoga com a dança e os discursos do corpo feminino, com interesse pela intervenção urbana e cena expandida.Intérprete-criadora formada pelo Curso Técnico em Dança pela Escola Porto Iracema das Artes e graduanda no curso de Licenciatura em Teatro da UFC. Integrante do Coletivo DiBando (MA), onde desenvolve processos de criação coletiva, com caráter performativo e colaborativo, em torno da corporeidade contemporânea, sendo neste criadora da obra REC em colaboração com demais artistas integrantes, onde recebe prêmio de Melhor Direção e Iluminação pelo Festival Godovirá. Dentre as criações coletivas estão FAROFA, que já integrou a programação de importantes festivais de dança contemporânea e teatro de cunho local e nacional, e YEAH YEAH YEAH, que teve estreia no Festival Verbo de Performance Art (SP/MA).Em Fortaleza, participa do Núcleo de Estudos da Performance (CE), sendo cocriadora das performances Um porto Só e Isto não é um manifesto. Idealizadora da Brecha Coletiva (CE), agrupamento de mulheres criadoras interessadas nas questões políticas, culturais e afetivas que envolvem os corpos femininos, onde desenvolve de forma colaborativa a intervenção urbana Beirada e o espetáculo de dança O QUE MOVE A ALCATEIA. Já atuou na Casa do Sol Cia de Artes (MA) e Coletivo Teatro da Sacola (BSB/MA), participando em ocasião do Prêmio Sesc de Teatro Candango (DF). Formação no FIC Atuação para Cinema do IEMA e participação no curta De dentro para fora e o longa Jangada, onde recebe prêmio de melhor atriz coadjuvante pelo festival Maranhão na Tela.
ÁTOPOS
Tiago Amate MA
Aloka das Américas dança em Curitiba, no acampamento pela libertação de Lula. Dança numa cidade em que se espalham os outdoors da lava-jato. Dança ouvindo de alienados que dança é uma macaquice. Dança também o espanto da colonialidade diante de corpos em vontades indecifráveis. LULA LIVRE! Balbúrdia se faz de calcinha (ou sem) Haverá guerra sem precedentes ao conservadorismo que pretende erradicar nossos corpos. Haverá guerra sem precedentes ao sangue derramado, à fome e à miséria.
Não à censura, à injustiça e à arbitrariedade dos podres poderes, não somos uns boçais!
Lula e Sócrates, condenados pelo alerta. "O Sócrates dos diálogos platônicos era chamado átopos, isto é 'inclassificável'. O que o torna átopos é precisamente ser filósofo (“philo-sophe”) no sentido etimológico da palavra, isto é, ser amante da sabedoria." (Byung-Chul Han). A sabedoria social de Lula, de Dilma e suas biografias de resistência nos levaram de volta à luta direta contra os derradeiros suspiros do patriarcado brasileiro do século XIX. Não foram seus erros, mas seus acertos que nos levaram até aqui, os labirintos de agora. Não adianta espernear, neopentecostais, burgueses e tais. Haverá calcinha, cueca, nudez, leitura, sexo, drogas... ERGUEREMOS TODOS OS SEUS TABUS, FAREMOS DELES CAOS em praça pública!
Balbúrdia, sim. Balbúrdia apenas o começo. O que foi balbúrdia não mais será quando aos corpos restar o ode sem medo. Vida que pulsa breve e não teme um outro.
Brasil, propriedades privadas de poucos e privação dos direitos civis de muitos, desapropriados de si mesmos. Há de se expor as farsas que relegam às maiorias o trabalho forçado e a ficção de recursos infinitos no planeta da fome.
LULA LIVRE!
Tiago Amate é artista-multimídia, perspectivando relações entre dança, performance, cinema e artes visuais a partir de provocações sobre o corpo-câmera. Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia e co-autor do livro Performar Debates, organizado a partir do Laboratório de Crítica do Festival Panorama, desenvolve desde 2015 investigações indisciplinadas em dança no projeto Aloka das Américas. Atualmente perspectiva a relação entre erótica e dança no projeto Esboços eróticos.
DISCOPERFORMANCE
A FELICIDADE DO CORPO GORDO
Nanny Ribeiro MA
“A FELICIDADE DO CORPO GORDO” “Discoperformance”, é o termo usado, pensado por mim, para descrever um dos frutos de minha pesquisa político-artístico-cultural, que tem como foco analisar, o poder do protagonismo de corpos dissidentes em cena.
A discoperformance mistura performance corpórea artística, e a discotecagem de Deejay (dj set) remixado em formato de vídeo.
A Felicidade do Corpo Gordo, compõe o terceiro produto da pesquisa que por sua vez vem protagonizando corpas marginais, corpas gordas, em sua maioria mulheres.
Já sabemos que a pressão estética e principalmente a gordofobia, vem causando dores, problemas psicossociais, psicológicos e até morte de várias dessas corpas ao longo de milênios, fomentando assim o ódio da nossa própria existência como pessoas gordas.
Contudo a discoperformance vem mostrando o outro lado, como é bom de ser gorde, abitar um corpo que balança, que tem uma malemolência própria, que enche um abraço. Somos muito felizes em ser gordes, temos prazer em amar esse corpo no qual é tão desprezado pela sociedade padronizadora que tanto nos faz mal e esse amor tem que ser compartilhado.
Com cenas do cotidiano, a felicidade do corpo gordo traz várias corpas gordas em cena, pretas, miscigenadas, indígenas com um Dj set empoderado repleto de músicas com ritmos negros falando e exaltando o amor ao corpo gordo, a discoperformance vem introduzir 10 minutos de muita alegria e ginga, mostrando como nossas corpas são bonitas, potentes e felizes cheias de imensas linhas, curvas e dobras.
Nanny Ribeiro primeiramente é uma mana, preta, gorda, sapatão e macumbeira, todos
os recortes que fortalecem a sua identidade como pessoa, um ser em desconstrução diária. É artista a 16 anos, formada no curso de licenciatura em teatro pela universidade
federal do maranhão, percursionista por ancestralidade, já experimentou a dança, canto,
várias expressões artísticas até conhecer a arte da discotecagem e se encantar.
Criou o projeto de pesquisa artística “COISA DE PRETA GORDA, SAPATÃO E MACUMBEIRA”, que nasceu da necessidade de criar espaços de protagonismo de corpas dissidentes, corpas que são marginalizadas esquecidas e mortas por uma sociedade machista, racista que todos os dias violam direitos de pessoas que não se adequam a um sistema patriarcal, hétero normativo e branco.
Esse projeto tem como objetivo mostrar a identidade e a cultura negra, fomentar representatividades de corpas marginalizadas, por em cena a potência desses indivíduos plurais em diversos ambientes, experimentar a mistura de várias expressões artísticas, produzir em EP e comemorar a felicidade de ser dissidente. Além da discotecagem com músicas que derivam de ritmos negros, músicas cantadas por corpas marginalizados: mulheres, LGBTQIA+, gordes, negres, periféricas, entre outros, o show traz performances, imagens, colagens, fotografias, poesias autorais ao vivo e mixadas. Muitas letras de protestos, empoderamento, que falem sobre o dia a dia de nossas corpas e ponto energéticos da religião de matriz africana.
O show celebra a felicidade e a alegria de ser diferente, usando a música como instrumento de luta e elemento de lugar de fala para minorias sociais de direitos, repleto
de músicas com muito groove, gingas e ideias que semeie o amor como potência de cura
para as dores de nossas corpas marcada pelas segregações diárias só por simplesmente existir. Além de várias participações com esse projeto, produzimos duas discoperformances (a mistura da discotecagem com vídeo performance) uma lançada em quarentena e outra a lançar em dezembro.